Análise do percurso dos estudantes admitidos pelo regime geral em licenciatura - 1º ciclo e mestrado integrado na Universidade do Porto em 2008/09, 2009/10 e 2010/11
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Análise do percurso dos estudantes admitidos pelo regime geral em licenciatura - 1º ciclo e mestrado integrado na Universidade do Porto em 2008/09, 2009/10 e 2010/11
https://sigarra.up.pt/up/pt/conteudos_service.conteudos_cont?pct_id=21473&pv_cod=14P9a1CaBzaa
Uma das conclusões deste estudo é a seguinte:
“d) A nota de acesso, embora relevante sob vários aspetos (tais como a capacidade para realizar créditos ECTS ou pertencer ao “top 10%”), diz pouco sobre as qualidades e capacidades que os estudantes, uma vez dentro da Universidade, revelam. À luz deste estudo, é legítimo concluir que muitos estudantes talentosos que viriam a ter um ótimo desempenho no futuro podem ter ficado de fora da Universidade por não terem conseguido a classificação de acesso mínima ao ciclo de estudos pretendido. De facto, o comportamento dos estudantes, das suas famílias e das escolas está demasiado subordinado à nota de acesso, único critério para aceder ao ciclo de estudos que se pretende. Para esta situação têm também contribuído os rankings das escolas, que enaltecem, como critério praticamente exclusivo, as que melhores resultados obtêm nos exames nacionais. Constata-se que escolas que são capazes de preparar excecionalmente bem os estudantes para os exames nacionais de acesso (conseguindo que tenham classificações muito altas) têm simultaneamente um desempenho fraco quando se analisa o comportamento dos mesmos estudantes nos três anos iniciais do seu curso (por exemplo a capacidade para aceder ao “top 10%”). A listagem apresentada na Tabela 5 não deixa dúvidas: muitos das escolas que aí estão colocadas nos lugares cimeiros estão muito mal classificadas na esmagadora maioria dos rankings habitualmente divulgados e conhecidos pela opinião pública.”
Uma das conclusões deste estudo é a seguinte:
“d) A nota de acesso, embora relevante sob vários aspetos (tais como a capacidade para realizar créditos ECTS ou pertencer ao “top 10%”), diz pouco sobre as qualidades e capacidades que os estudantes, uma vez dentro da Universidade, revelam. À luz deste estudo, é legítimo concluir que muitos estudantes talentosos que viriam a ter um ótimo desempenho no futuro podem ter ficado de fora da Universidade por não terem conseguido a classificação de acesso mínima ao ciclo de estudos pretendido. De facto, o comportamento dos estudantes, das suas famílias e das escolas está demasiado subordinado à nota de acesso, único critério para aceder ao ciclo de estudos que se pretende. Para esta situação têm também contribuído os rankings das escolas, que enaltecem, como critério praticamente exclusivo, as que melhores resultados obtêm nos exames nacionais. Constata-se que escolas que são capazes de preparar excecionalmente bem os estudantes para os exames nacionais de acesso (conseguindo que tenham classificações muito altas) têm simultaneamente um desempenho fraco quando se analisa o comportamento dos mesmos estudantes nos três anos iniciais do seu curso (por exemplo a capacidade para aceder ao “top 10%”). A listagem apresentada na Tabela 5 não deixa dúvidas: muitos das escolas que aí estão colocadas nos lugares cimeiros estão muito mal classificadas na esmagadora maioria dos rankings habitualmente divulgados e conhecidos pela opinião pública.”
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